Temos assistido nas últimas décadas a um envelhecimento progressivo da população, assim como o aumento da prevalência do câncer e de outras doenças crônicas. Em contrapartida, o avanço tecnológico alcançado principalmente a partir da segunda metade do século XX, associado ao desenvolvimento da terapêutica, fez com que muitas doenças mortais se transformassem em doenças crônicas, levando a longevidade dos portadores dessas doenças. No entanto, apesar dos esforços dos pesquisadores e do conhecimento acumulado, a morte continua sendo uma certeza, ameaçando o ideal de cura e preservação da vida, para o qual nós, profissionais da saúde, somos treinados.
Os pacientes “fora de possibilidade de cura” acumulam-se nos hospitais, recebendo invariavelmente assistência inadequada, quase sempre focada na tentativa de cura, utilizando métodos invasivos e de alta tecnologia. Essas abordagens, ora insuficientes, ora exageradas e desnecessárias, quase sempre ignoram o sofrimento e são incapazes, por falta de conhecimento adequado, de tratar os sintomas mais prevalentes, sendo o principal sintoma e o mais dramático, a dor. Não se trata de cultivar uma postura contrária à medicina tecnológica, mas questionar a “tecnolatria” e refletirmos sobre a nossa conduta, diante da mortalidade humana, tentando o equilíbrio necessário entre o conhecimento científico e o humanismo, para resgatar a dignidade da vida e a possibilidade de se morrer em paz.
Cada vez mais encontramos em nossos serviços pacientes idosos, portadores de síndromes demenciais das mais variadas etiologias ou com graves sequelas neurológicas. Devemos enfrentar o desafio de nos conscientizar do estado de abandono a que estes pacientes estão expostos, inverter o atual panorama dos cuidados oferecidos e tentarmos implantar medidas concretas, como: criação de recursos específicos, melhoria dos cuidados oferecidos nos recursos já existentes, formação de grupos de profissionais e educação da sociedade em geral.
EVENTO 100% ONLINE
DATA: 03 e 04 de Agosto de 2022 [Qua e Qui]
HORÁRIO: 19:00 às 22:30
ATRAVÉS DO GOOGLE MEET
19:00 – Abertura
21:10 – Intervalo
22:30 – Encerramento
19:00 – Abertura
21:10 – Intervalo
22:30 – Encerramento
COORDERNADOR
Prof. Me. Luis Angelo Ozan Maligieri
Com mais de 20 anos atuando no Mercado de Saúde, conduziu a Elaboração do Planejamento Estratégico de Grandes Organizações como Hospital UNIMED de Piracicaba (2006/2007), Fundação PIO XII Hospital de Câncer de Barretos (2013/2014), Santa Casa de Marília (2019/2025) e Hospital PUC-Campinas,, no qual foi responsável pelo Reposicionamento de Marca e Mercado.
Coordenador de Pós-Graduação em Administração Hospitalar e Gestão de Organizações de Saúde e Gestão da Qualidade em Saúde e Segurança do Paciente, Pesquisa Clínica e Cuidados Paliativos e Manejo da Dor da FHO|Fundação Hermínio Ometto, formando mais de 20 Turmas, aproximadamente 500 Profissionais no Mercado, desde 2005. CEO da Inforhealth Educação e Excelência em Saúde.
Atuou como Gestor Estratégico no Hospital PUC-Campinas, Gerente de Qualidade do Hospital de Câncer de Barretos, Avaliador da ONA pelo IQG (2007/2010), Gerente de Suprimentos do Grupo Nossa Senhora de Lourdes, Administrador do Hospital Unimed de Piracicaba, Gestor de Hotelaria, Qualidade e SADT no Hospital Unimed de Franca, Coordenador dos Cursos de Gestão em Saúde e Farmácia do SENAC/SP e Gerente de Suprimentos na Santa Casa de Rio Claro.
Doutorando em Ciências Médicas pela UNICAMP, Mestre em Ciências Biomédicas pela FHO|Fundação Hermínio Ometto, Mestrado em Administração Estratégica pela UNIMEP, Pós-Graduado em Cuidados Paliativos pela SOBRESP, Pós-Graduado em Administração, Negócios e Marketing pela UNIMEP, Pós-Graduado em Administração Hospitalar pela UNAERP, Avaliador da ONA pelo IBES e IQG, Lean Thinking pelo Lean Institute Brasil, Residência em Oncologia pelo HC da FM da UNESP de Botucatu e Graduado em Farmácia pela UNIMEP.
Referências
1. BOSS, P. A perda ambígua. In: WALSH; MCGOLDRICK. Morte na família: sobrevivendo às perdas. Porto Alegre: Artmed, 1998.
2. BROMBERG, M. H. P. F. A psicoterapia em situações de perdas e luto. Campinas: Editorial Psy II, 2000.
3. CARTER, B.; MCGOLDRICK, M. As mudanças no ciclo de vida familiar: uma estrutura para a terapia familiar. Tradução de M. A. V. Veronese. 2. ed. Porto Alegre: Artes Médicas, 1995.
Fale Conosco!