A Auditoria em Saúde é um conjunto de tarefas que visam aperfeiçoar os procedimentos. Para isso, os auditores avaliam a adequação da empresa às normas do setor.
A Auditoria na área da Saúde é um processo de avaliação das rotinas clínicas e administrativas de acordo com a complexidade da instituição. Para isso, é necessário os auditores conhecerem o funcionamento da organização como um todo.
Auditoria é uma metodologia que pode ser usada para avaliar se os setores, processos e estruturas tem QUALIDADE.
A Auditoria Interna tem a finalidade de indicar alternativas para aumento da eficiência operacional. Além de estar em conformidade com a aplicação das normas dos órgãos reguladores. A auditoria interna pode ser feita em ciclos, de forma planejada e constante.
Já a Auditoria Externa é aplicada para identificar problemas específicos.
ETAPAS DA AUDITORIA
1. PLANEJAMENTO
Um ponto importante é que a Gestão da Qualidade não pertence a um setor específico, é responsabilidade de todos os gestores. Assim, os pontos identificados pela auditoria como não conformidades pertencerão ao gestor da área. O gestor deverá resolver essas falhas e não o setor da Qualidade.
Lista de verificação (Legislação vigente; POPs e Protocolos já existentes na Instituição; Manuais de Acreditação). Para ajudar na elaboração do conhecido checklist. A lista de verificação é o determinante do sucesso da auditoria interna. É a ferramenta que garante a base para as demais etapas.
A escolha de um bom auditor é essencial, pois os resultados de uma auditoria bem feita são altamente benéficos.
Um relatório de auditoria em saúde apresenta os aspectos que devem ser alterados no funcionamento do estabelecimento. Entre esses aspectos, podem constar grandes mudanças ou pequenos ajustes. Neste relatório, as mudanças necessárias são organizadas por ordem de prioridade. Busca-se, com isso, a melhor aplicação dos recursos para transformação gradual da empresa.
2. INSPEÇÃO
Com tudo planejado e descrito através de um cronograma e agenda para a auditoria, estamos prontos para a execução.
Tendo uma política não punitiva nas não conformidades evidenciadas ajuda o gestor e a equipe a ficarem mais relaxados e assim, fornecer respostas mais sinceras com o intuito de constantes melhorias.
Um auditor experiente não se limita a repetir a lista de verificação de forma literal, ele a converte em uma pergunta adequada. Por isso é realizada a busca pela evidência de não conformidades. Se essa falha existir, na auditoria interna é o melhor momento para ser encontrada (e posteriormente resolvida) e ser solucionada para a auditoria externa.
3. RELATÓRIO
A última etapa da auditoria é o relatório. Antes da elaboração de um relatório é importante ter um modelo de documento.
Um bom relatório deve conter:
- Data da auditoria;
- Auditores;
- Setor auditado e participantes;
- Evidência
- Metodologia de análise de causa raiz;
- Prazo para conclusão, dentre outros elementos.
Uma importante etapa é o feedback, é o momento no qual os auditores expõem sua percepção sobre a auditoria. O primeiro feedback é para a Diretoria. Por meio de uma reunião, o líder da auditoria apresenta os principais pontos fracos e fortes de cada setor.
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A responsabilidade do setor da qualidade é definir a metodologia de análise e fornecer treinamento. Alguns itens apontados no relatório da auditoria são de fácil resolução, outros requerem mais atenção e exigem uma análise mais profunda que chamamos de “análise de causa raiz”, isto é, a compreensão do que realmente gerou aquela falha, a origem dos nossos problemas.
!! RESOLVENDO AS NÃO CONFORMIDADES DO RELATÓRIO !!
Na próxima auditoria interna a ideia é identificar a famosa melhoria contínua, na qual falhas não se repetem.
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