Os indicadores são os meios para estabelecer o alcance dos objetivos das organizações de saúde. Donabedian (1993) indica sete atributos como pilares de qualidade em saúde.

1) Eficácia: a capacidade do cuidado, assumindo a forma mais perfeita de contribuir para a melhoria das condições de saúde.
2) Efetividade: o quanto que melhorias possíveis nas condições de saúde são de fato obtidas.
3) Eficiência: capacidade de obter a maior melhoria possível nas condições de saúde ao menor custo possível.
4) Otimização: a mais favorável relação entre custos e benefícios.
5) Aceitabilidade: conformidade com as preferências do paciente no que concerne a acessibilidade, relação médico-paciente, as amenidades e o custo do cuidado prestado.
6) Legitimidade: conformidade com preferências sociais em relação a tudo mencionado acima.
7) Equidade: igualdade na distribuição do cuidado e de seus efeitos sobre a saúde.
Em outras palavras, para Eddy (1993), indicadores de qualidade em saúde correspondem a critérios para a avaliação da qualidade da assistência à saúde a uma população, seja em termos de procedimentos específicos ou de uma rede de serviços.

Mensurar a qualidade dos serviços de saúde serve para o planejamento da organização, avaliação e controle das atividades desenvolvidas. Poder avaliar a qualidade e quantidade em serviços de saúde é importante para o processo de planejamento de novas ações que serão desenvolvidas. Olímpio J. Nogueira V.5

Bittar relata com bastante clareza no seu artigo Indicadores de Qualidade e Quantidade em Saúde, assim expondo: As comparações entre metas, fatos, dados, informações, a criação de parâmetros, internos e externos, são peças fundamentais para o conhecimento das mudanças ocorridas em uma instituição, áreas ou subáreas, técnica esta conhecida como benchmarking (BITTAR, 2001, p.22).